É daqueles casos que deixa a sensação de "Déjà vu", porque ao que tudo indica Barrabás reencarnou e quer voltar a ser a escolha de muitos.
Precisamente numa altura em que o país enfrenta uma situação financeira delicada, cuja origem remonta um pelouro que tinha a corrupção como um dos inquilinos de eleição, vão surgindo novelas na média que nos remetem ao histórico episódio bíblico, em que o criminoso é defendido para fazer vincar a vontade dos poderosos influentes que fazem ouvidos e olhos de mercador aos pecados de Barrabás, bem como as consequências destes para a vida do povo que julgam ter memória curta.
Não precisamos ser experts em economia para perceber que 500 milhões de dólares, fazem muita falta aos cofres do Estado, principalmente para o apoio aos projectos e programas que incidem diretamente na vida da população.
Como seria o programa Kwenda se lhe fossem acrescidos 500 milhões de dólares?
Como seria o Programa de Desenvolvimento Local e Combate à Pobreza se lhe fossem incrementados 500 milhões de dólares?
Como estaria o Planagrão se lhe fosse acrescida a verba de 500 milhões de dólares?
Como estariam as populações mais vulneráveis do país que na atual governação têm beneficiado de transferências monetárias, se o Estado conseguisse recuperar os milhões que foram transferidos, ilicitamente por Barrabás e seus parceiros do crime, para o estrangeiro?
Entretanto, e como bons criminosos, a cupla de Barrabás foi estratega na camuflagem da culpa...Comprou uma rádio, suborna uma da data de condongueiros da média e do direito para permanentemente fomentar a desinformação, atacar as autoridades que colocaram fim ao banquete criminoso, desconstruir a verdade dos factos, fazendo-se passar por vítima do sistema judicial quando na verdade são lobos devoradores debaixo da pele do cordeiro.
Ainda bem que as escrituras alertam que "pelos seus frutos (e modus operandi) os conheceríamos".
Um personagem de um célebre filme de bandidagem, ensinou-nos que o "bandido não pára, bandido dá um tempo", isso para fazer lembrar a Barrabás e aos seus comparsas que o povo não tem memória curta e tem bem presente a convicção de que o dinheiro que foi retirado, com recurso à cartas e ordens superiores, do Fundo Soberano é dinheiro de todos os angolanos que pedem justiça pelos profundos transtornos que a dilapidação do dinheiro da reserva do Fundo Soberano causou às suas vidas.
Ninguém está acima da lei, nem mesmo Barrabás!
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